Uma das grandes vantagens das redes sociais é permitir conhecer e conversar com várias pessoas que não moram perto da gente. Esta semana bati um papo muito legal, com o jovem autor, o caçula da nossa parceira Tribo das Letras, Gianluca Segregio, quem lança pela TDL seu primeiro livro Nostalgia, que será lançada na Bienal do Rio de Janeiro este ano, o livro já está na pré-venda no site da editora. Vamos conferir a entrevista?
Sobre o Autor
Gianluca Segregio nasceu em 1998
na cidade de São José do Rio Preto, tem 17 anos e gosta de escrever desde os 11 anos. Aos 15
escreveu este livro após sua amiga contar-lhe um ocorrido pessoal.
Ama Deus,
perdoar, ver filmes de terror, ler romances e fazer resenhas. Já tendo mais um
livro pronto, pretende agora escrever uma trilogia.
Conclui o terceiro ano do
ensino médio em 2015 e ainda não sabe o que cursará, mas está tendencioso para o curso de Direito, gosta de gravar filmes no estilo found footage, adora curtir a vida com os amigos seja numa balada ou num churrasco, está pensando em fazer o curso de Direito.
Ela ainda pensa porque ele partiu tão cedo. Mas quem seria ele?
Com fracas memórias de seu passado, Lana Mary Jones é uma garota de quinze anos que acredita ser filha única. No entanto, após ouvir uma conversa de sua mãe com a avó, ela descobre que pode ter um irmão. E esse é apenas o começo dos mistérios que a envolvem.
Em um encontro inesperado, ela acaba por conhecer um garoto chamado Matthew Foster Miller que desenha borboletas e atribui a elas sentimentos. Vivenciando experiências novas ao seu lado, ambos descobrem gradativamente o que é o amor. Contudo, o passado de seus familiares guarda segredos capazes de fazer com que o novo casal pague pelo preço dos erros de pessoas que pareciam amá-los completamente.
Lana descobrirá se por amor vale enfrentar qualquer obstáculo. Porém, como acreditar em imagens refletidas em um visor que supostamente revelam todo o seu passado, se elas fossem entregues por um homem que a abandonou na hora que ela mais precisou?
ENTREVISTA
1- Como nasceu
Nostalgia?
O “Nostalgia” nasceu após minha amiga contar um ocorrido
pessoal dela. Eu sempre gostei de escrever histórias de terror, então fazer um
romance foi bem interessante! Havia um tempo que eu gostaria de escrever um
livro. Então, pensei o que aconteceria no começo, meio e fim dele [Nostalgia] e
cada tÃtulo de cada capÃtulo auxiliou a minha escrita.
2- Num mundo onde a tecnologia impera, é
interessante ver um elemento “mais antigo” como uma fita VHS ser parte
importante de uma história, você atribui o uso deste elemento por ter uma “alma
antiga” como alguns poetas chamam, ou foi intuito de juntar passado e presente
numa estória?
Foi na
verdade um pouco dos dois. Eu realmente gosto da tecnologia que temos atualmente, porém há
coisas antigas como fita cassete, fita de videocassete, Polaroids, entre outros
que eu realmente
acredito que exista uma certa beleza, que eu não sei explicar o porque, em cada objeto
desses. Não sei se posso considerar-me uma pessoa de alma antiga, apesar de que muitas das
histórias de infância que minha mãe me conta acabam me fascinando. O uso do VHS foi
bom para juntar o passado com o presente... combinou tanto que coloquei no meu tÃtulo!
(risos).
3- Eu gosto ler os
meus e transformá-los em minis filmes na minha cabeça, se Nostalgia virasse
filme, quem atuaria como:
- Lana Mary Jones: Adèle Exarchopolus
- Matthew Foster Miller: Jeremy Irvine
- Mariana (Mãe de Lana): Minha própria
mãe (risos).
- Santana (avó de Lana): Nathália Timberg.
4- Da onde surgiu
a escolha de nomes dos seus personagens?
“Lana Mary Jones” veio da cantora Lana Del Rey. “Matthew
Foster Miller” veio porque eu sempre achei “Matthew” e “Miller” nome/sobrenome
bonitos, e o Foster veio da banda Foster The People. A maioria do restante das
personagens são o nome de meus amigos e familiares!
5- Como você
classificaria seu Nostalgia: romance, suspense, policial?
Romance Misterioso ou até mesmo Romance de Suspense
(risos)
6- Nostalgia é
permeada por vários elementos, como intrigas, mentiras, mágoas, omissões, um
amor impossÃvel e brigas. Na sua opinião o que é pior, mentira ou omissão?
Apesar de não achar nenhuma das duas algo bom, a mentira
é pior. Às vezes a omissão não é feita por mal, tem certos detalhes que se
forem expostos — sem a pessoa perguntar — pode acabar chateando-a e você não
fez tal coisa por mal (não estou falando sobre traição etc), como por exemplo:
Você vai ao shopping e por um acaso encontra sua ex e só a cumprimenta por
educação. Aà você chega na sua casa e a sua atual questiona como foi lá: no meu
ponto de vista não tem necessidade de citar isso. Agora, quando alguém chega
até você e pergunta se você fez aquela coisa que você queria omitir e você
mente, eu considero pior.
7- Você sempre foi
um leitor desde a infância ou foi algo que desenvolveu com o tempo?
Sinceramente eu li poucos livros em minha infância. Eu
quase não lia quando decidi que iria escrever meu primeiro livro, até que meu
irmão — que não lê quase nada além das questões do vestibular (risos) — falou
que eu precisava ler. Então, desenvolvi o hábito.
8- O leitor que há
no Gianluca gosta de ler que estilos de livros?
Romances com mistério, suspense e livros que existam
“regras” como por exemplo: Não saia de casa após a meia-noite, não durma de luz
apagada. Gosto de temáticas assim.
9- Quais são seu
escritores preferidos?
Olha eu sou horrÃvel para elencar minhas coisas favoritas
(risos), mas diria Jamie McGuire e Liane Moriarty, de Belo Desastre e O Segredo
do Meu Marido respectivamente. Porém, para ser sincero não tenho um favorito!
Falando sobre o nacional, gosto bastante também dos poemas do Fernando Pessoa.
10- No amor tudo é
permitido?
Depende. Isso vai ser de casal para casal. Penso que cada
um sabe o seu limite com o seu companheiro, mas, por exemplo, aquela frase “no
amor e na guerra vale tudo”, eu não concordo. Quando você fere um terceiro,
mesmo que seja por amor pelo primeiro, está errado na minha visão.
11- O uso excessivo de drogas de maneira
geral (bebidas, cigarro...) são uma “válvula de escape”, refúgio ou fuga da
realidade?
Assim, eu penso que isso varia muito de pessoa para pessoa.
Para muitos jovens, o uso da bebida alcoólica ou até mesmo de entorpecentes
seria como uma fuga da realidade: ficar mais
desinibido, esquecer-se dos problemas atuais. Para outros,
é um refúgio como se elas dependessem disso para se sentirem vivos. E a
“válvula de escape” se encaixa pra mim no quesito “fuga da realidade” e
“refúgio”, pois a pessoa utiliza dessas drogas para escapar de algo que lhe
atormenta e também para se refugiar como se fosse uma proteção.
12- Gianluca por
Gianluca, como você se define?
Uma pessoa feliz, que ama fazer o bem, agradece a Deus
por tudo o que tem, ouvir música, sair (e muito) com meus amigos e acima de
tudo uma pessoa com muita paz. Paz que eu não trocaria por nada...
13- Nostalgia é
seu primeiro livro? Há mais livros vindo por a�
Sim! “Nostalgia” é meu primeiro livro! Eu já tenho um
romance policial de suspense (risos) escrito com tÃtulo e tudo! Agora quero me
dedicar a uma trilogia, mas ideias para livros únicos é o que, graças a Deus,
não falta!
Adorei fazer essa entrevista, em breve muito mais, e vamos conferir o livro do autor Gianluca no site da Editora Tribo das Letras.
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