Editora Tribo das Letras

Entrevista com o autor Gianluca Segregio

sábado, agosto 15, 2015

Uma das grandes vantagens das redes sociais é permitir conhecer e conversar com várias pessoas que não moram perto da gente. Esta semana bati um papo muito legal, com o jovem autor, o caçula da nossa parceira Tribo das Letras, Gianluca Segregio, quem lança pela TDL seu primeiro livro Nostalgia, que será lançada na Bienal do Rio de Janeiro este ano, o livro já está na pré-venda no site da editora. Vamos conferir a entrevista?

                                                                                                                                                  


Sobre o Autor

Gianluca Segregio nasceu em 1998 na cidade de São José do Rio Preto, tem 17 anos e gosta de escrever desde os 11 anos. Aos 15 escreveu este livro após sua amiga contar-lhe um ocorrido pessoal. 
Ama Deus, perdoar, ver filmes de terror, ler romances e fazer resenhas. Já tendo mais um livro pronto, pretende agora escrever uma trilogia. 
Conclui o terceiro ano do ensino médio em 2015 e ainda não sabe o que cursará, mas está tendencioso para o curso de Direito, gosta de gravar filmes no estilo found footage, adora curtir a vida com os amigos seja numa balada ou num churrasco, está pensando em fazer o curso de Direito.










Ela ainda pensa porque ele partiu tão cedo. Mas quem seria ele? Com fracas memórias de seu passado, Lana Mary Jones é uma garota de quinze anos que acredita ser filha única. No entanto, após ouvir uma conversa de sua mãe com a avó, ela descobre que pode ter um irmão. E esse é apenas o começo dos mistérios que a envolvem. Em um encontro inesperado, ela acaba por conhecer um garoto chamado Matthew Foster Miller que desenha borboletas e atribui a elas sentimentos. Vivenciando experiências novas ao seu lado, ambos descobrem gradativamente o que é o amor. Contudo, o passado de seus familiares guarda segredos capazes de fazer com que o novo casal pague pelo preço dos erros de pessoas que pareciam amá-los completamente. Lana descobrirá se por amor vale enfrentar qualquer obstáculo. Porém, como acreditar em imagens refletidas em um visor que supostamente revelam todo o seu passado, se elas fossem entregues por um homem que a abandonou na hora que ela mais precisou?

                                                                                                                                               

ENTREVISTA

1- Como nasceu Nostalgia?

O “Nostalgia” nasceu após minha amiga contar um ocorrido pessoal dela. Eu sempre gostei de escrever histórias de terror, então fazer um romance foi bem interessante! Havia um tempo que eu gostaria de escrever um livro. Então, pensei o que aconteceria no começo, meio e fim dele [Nostalgia] e cada título de cada capítulo auxiliou a minha escrita.

2- Num mundo onde a tecnologia impera, é interessante ver um elemento “mais antigo” como uma fita VHS ser parte importante de uma história, você atribui o uso deste elemento por ter uma “alma antiga” como alguns poetas chamam, ou foi intuito de juntar passado e presente numa estória?

Foi na verdade um pouco dos dois. Eu realmente gosto da tecnologia que temos atualmente, porém há coisas antigas como fita cassete, fita de videocassete, Polaroids, entre outros que eu realmente acredito que exista uma certa beleza, que eu não sei explicar o porque, em cada objeto desses. Não sei se posso considerar-me uma pessoa de alma antiga, apesar de que muitas das histórias de infância que minha mãe me conta acabam me fascinando. O uso do VHS foi bom para juntar o passado com o presente... combinou tanto que coloquei no meu título! (risos).

3- Eu gosto ler os meus e transformá-los em minis filmes na minha cabeça, se Nostalgia virasse filme, quem atuaria como:

     - Lana Mary Jones: Adèle Exarchopolus
     - Matthew Foster Miller: Jeremy Irvine
     - Mariana (Mãe de Lana): Minha própria mãe (risos).
     - Santana (avó de Lana): Nathália Timberg.

4- Da onde surgiu a escolha de nomes dos seus personagens?

“Lana Mary Jones” veio da cantora Lana Del Rey. “Matthew Foster Miller” veio porque eu sempre achei “Matthew” e “Miller” nome/sobrenome bonitos, e o Foster veio da banda Foster The People. A maioria do restante das personagens são o nome de meus amigos e familiares!

5- Como você classificaria seu Nostalgia: romance, suspense, policial?

Romance Misterioso ou até mesmo Romance de Suspense (risos)

6- Nostalgia é permeada por vários elementos, como intrigas, mentiras, mágoas, omissões, um amor impossível e brigas. Na sua opinião o que é pior, mentira ou omissão?

Apesar de não achar nenhuma das duas algo bom, a mentira é pior. Às vezes a omissão não é feita por mal, tem certos detalhes que se forem expostos — sem a pessoa perguntar — pode acabar chateando-a e você não fez tal coisa por mal (não estou falando sobre traição etc), como por exemplo: Você vai ao shopping e por um acaso encontra sua ex e só a cumprimenta por educação. Aí você chega na sua casa e a sua atual questiona como foi lá: no meu ponto de vista não tem necessidade de citar isso. Agora, quando alguém chega até você e pergunta se você fez aquela coisa que você queria omitir e você mente, eu considero pior.

7- Você sempre foi um leitor desde a infância ou foi algo que desenvolveu com o tempo?

Sinceramente eu li poucos livros em minha infância. Eu quase não lia quando decidi que iria escrever meu primeiro livro, até que meu irmão — que não lê quase nada além das questões do vestibular (risos) — falou que eu precisava ler. Então, desenvolvi o hábito.

8- O leitor que há no Gianluca gosta de ler que estilos de livros?

Romances com mistério, suspense e livros que existam “regras” como por exemplo: Não saia de casa após a meia-noite, não durma de luz apagada. Gosto de temáticas assim.

9- Quais são seu escritores preferidos?

Olha eu sou horrível para elencar minhas coisas favoritas (risos), mas diria Jamie McGuire e Liane Moriarty, de Belo Desastre e O Segredo do Meu Marido respectivamente. Porém, para ser sincero não tenho um favorito! Falando sobre o nacional, gosto bastante também dos poemas do Fernando Pessoa.

10- No amor tudo é permitido?

Depende. Isso vai ser de casal para casal. Penso que cada um sabe o seu limite com o seu companheiro, mas, por exemplo, aquela frase “no amor e na guerra vale tudo”, eu não concordo. Quando você fere um terceiro, mesmo que seja por amor pelo primeiro, está errado na minha visão.

11- O uso excessivo de drogas de maneira geral (bebidas, cigarro...) são uma “válvula de escape”, refúgio ou fuga da realidade?

Assim, eu penso que isso varia muito de pessoa para pessoa. Para muitos jovens, o uso da bebida alcoólica ou até mesmo de entorpecentes seria como uma fuga da realidade: ficar mais
desinibido, esquecer-se dos problemas atuais. Para outros, é um refúgio como se elas dependessem disso para se sentirem vivos. E a “válvula de escape” se encaixa pra mim no quesito “fuga da realidade” e “refúgio”, pois a pessoa utiliza dessas drogas para escapar de algo que lhe atormenta e também para se refugiar como se fosse uma proteção.

12- Gianluca por Gianluca, como você se define?

Uma pessoa feliz, que ama fazer o bem, agradece a Deus por tudo o que tem, ouvir música, sair (e muito) com meus amigos e acima de tudo uma pessoa com muita paz. Paz que eu não trocaria por nada...

13- Nostalgia é seu primeiro livro? Há mais livros vindo por aí?

Sim! “Nostalgia” é meu primeiro livro! Eu já tenho um romance policial de suspense (risos) escrito com título e tudo! Agora quero me dedicar a uma trilogia, mas ideias para livros únicos é o que, graças a Deus, não falta!

                                                                                                                                                  


Adorei fazer essa entrevista, em breve muito mais, e vamos conferir o livro do autor Gianluca no site da Editora Tribo das Letras.

Link para compra do livro Nostalgia: http://www.livrostdl.com.br/






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